Se engana quem pensa que a maconha só pode ser consumida ao ser fumada, em um beck tradicional. Pelo contrário, existem diversas maneiras, cada uma com suas características, modos de uso, níveis de dificuldade e resultados diferentes, indicadas tanto para o uso medicinal quanto para o uso recreativo.
Caso esteja buscando as melhores formas de consumir maconha, o texto de hoje foi feito especialmente para você. Conheça 7 formas diferentes e seus respectivos benefícios, malefícios, modo de uso e muitas outras informações que você precisa conhecer. Continue rolando a tela e confira!
Aviso: é importante lembrar que nossos conteúdos são meramente informativos. Nosso principal objetivo é reduzir possíveis danos causados pelo mau uso da cannabis. Ok?
1. Fumar
Fumar é o jeito mais comum de consumir a cannabis, no entanto, existem várias maneiras para enrolar e preparar o baseado. As mais populares são as que utilizam a seda ou uma blunt, que é um tipo de papel saborizado. Além disso, também é possível utilizar alguns acessórios para acender, como o pipe e o bong, por exemplo.
A brisa da maconha fumada costuma bater mais rápido quando comparada às outras maneiras de consumir. A brisa pode durar em média três horas, onde a intensidade pode variar de acordo com a qualidade da erva e a quantidade fumada. A vantagem está na facilidade do uso, onde é preciso enrolar e acender, basicamente.
Agora, a principal desvantagem é que, quando queimamos o beck, também acabamos inalando substâncias tóxicas e cancerígenas que podem fazer mal a longo prazo. Por isso, indicamos que busque alternativas de redução de danos para aproveitar a sua sesh. Confira:
Como reduzir danos fumando maconha?
Redução de danos consiste em diversas práticas e ações destinadas a usuários para diminuir os riscos causados pelas ervas e outras drogas. Se você curte fumar um e não quer ficar por fora, separamos algumas dicas importantes. Confira:
- Use piteira longa: a principal função da piteira é resfriar a fumaça até chegar à boca, diminuindo os danos à garganta. Quanto maior a piteira, maior é a redução de danos;
- Evite o prensado: é, o famoso prensado não é nenhum pouco saudável, sabia? A maneira em que é armazenado e colhido muitas vezes não passam por critérios higiênicos e ideais para consumo;
- Não fume pontas: sabe aquelas pontas amanhecidas? Elas podem ter altas concentrações de alcatrão, substância cancerígena que pode fazer muito mal à sua saúde.
2. Comestíveis
A culinária canábica é mais uma forma de consumir cannabis. Consiste em alimentos com um toque a mais que faz toda diferença, eles dão brisa! Fazer comestíveis com maconha pode ser um pouco trabalhoso, o jeito mais comum de fazer é por meio da manteiga de maconha, que pode demorar algumas horas até ficar pronta.
No entanto, o resultado pode ser uma brisa intensa para aqueles que nunca experimentaram. A dica é começar as receitas usando pouca erva para sentir o baque da brisa aos poucos. Além disso, separe um dia para curtir, pois além de demorar para bater, a onda pode demorar mais de 8 horas para passar.
A principal vantagem dos comestíveis à base de maconha é que, ao contrário do baseado, você não vai precisar fumar para sentir a onda, um ponto muito positivo para quem não quer inalar possíveis toxinas. Por outro lado, as desvantagens são em relação ao tempo de preparo e a intensidade da brisa, que pode ser forte demais para algumas pessoas.
3. Bebidas
Uma maneira diferenciada de consumir a ganja é por meio de bebidas, isso mesmo! Seu preparo é bem similar em relação aos comestíveis, sendo uma opção para quem gosta de experimentar coisas diferentes. Existem chás de maconha, cafés, drinks e muito mais!
Para poder fazer as suas bebidas canábicas, é preciso extrair o THC da planta para poder usar em várias receitas, tanto em bebidas como em comidas. A maneira mais comum é por meio do óleo de coco ou manteiga, na qual a erva é colocada em banho-maria por pelo menos 2 horas até ficar pronta.
Com a extração finalizada, você pode experimentar bebidas de todos os tipos. O bom é que as bebidas ficam com um gostinho maravilhoso, e ainda podem dar aquela onda! A única desvantagem é o tempo de preparo, que pode desanimar aqueles que querem algo mais rápido e prático.
4. Medicamentos
Os medicamentos feitos com maconha são uma forma de consumir a erva de maneira estritamente medicinal, os quais são responsáveis por tratar inúmeras doenças. Algumas delas são: Parkinson, Alzheimer, diabetes, náuseas, câncer, epilepsia, esquizofrenia e muitas outras.
O óleo de canabidiol é um bom exemplo disso. Consiste em uma extração obtida através de um dos mais de 510 compostos químicos da cannabis, chamados canabinoides. Essa extração não é feita de maneira simples, a qual precisa de cultivo, plantio, colheita e preparo adequados.
No Brasil, esse tipo de medicamento ainda não foi regularizado e facilitado para inúmeras famílias. Um bom exemplo do retrocesso e desinformação que ainda vivemos nos dias de hoje.
5. Canetinhas
As canetinhas são uma das novidades nas formas de consumir maconha. Podem ser encontradas tanto em concentrações de THC (que dão brisa) ou em CBD (aliviam dor, estresse, entre outros). Os efeitos, assim como quando a maconha é fumada, começam em poucos minutos e podem durar por horas.
A intensidade pode variar bastante. Geralmente, alguns modelos de THC apresentam indicação na embalagem informando a porcentagem, na qual 30% já é considerada uma porcentagem muito alta. Seu maior benefício é a praticidade, já que pode ser consumido em qualquer ambiente sem deixar aquele cheiro forte.
Por outro lado, uma das desvantagens é o preço, que costuma ser um pouco salgado. Além disso, algumas substâncias encontradas nelas podem ocasionar uma série de problemas pulmonares, o que acaba sendo uma opção descartável para quem pensa em redução de danos.
6. Vaporizador de ervas
O vaporizador é um dispositivo projetado para aquecer as ervas secas a uma temperatura específica, resultando na vaporização dos compostos ativos sem a queima da planta. É uma das opções mais práticas, você só precisa colocar a erva no compartimento e fumar.
Alguns estudos recentes apontam que o vaporizador pode deixar o usuário ainda mais brisado com a utilização deste dispositivo, o que também pode variar de acordo com a genética da planta, é claro. Seu maior benefício é a questão do cheiro, já que vaporizar produz bem menos cheiro de maconha que um baseado comum.
O problema é que esse dispositivo infelizmente não é uma forma de reduzir danos, mas sim o contrário. Uma notícia do site Uol aponta que fumar maconha usando vaporizador eletrônico é mais prejudicial que nicotina e cigarro comum.
O que achou das melhores formas de consumir maconha? Continue por aqui e conheça outros assuntos relacionados à verdinha que podem ser do seu interesse. Em nosso blog você encontra posts relacionados a redução de danos, ativismo, dicas de produtos e muito mais. Confira!
A piteira é um acessório essencial para bolar um. Além disso, sua utilização é eficaz para reduzir os danos causados pela fumaça. Confira um guia completo que preparamos sobre como fazer uma piteira de papel e comece a bolar becks de respeito!
Até a próxima!