O haxixe ou hash é uma substância extraída da maconha que, cada vez mais, ganha consumidores ao redor do mundo, principalmente em alguns países da Europa e da Ásia. E o haxixe marroquino é um dos mais famosos por sua qualidade, procurado em larga escala.
Há diferentes tipos desse hash, alguns mais consumidos e outros menos, e cada um deles tem suas características próprias de sabor, potência e formato. Se você é um admirador da erva, com certeza, já deve ter ouvido falar ou lido sobre esse extrato, não é? E deve saber também que o de Marrocos é um dos mais famosos.
Hoje, a Da Mata vai explicar um pouco sobre cada tipo marroquino. Ficou interessado? Então, vamos lá!
O extrato da maconha e Marrocos: uma história secular
Com uma longa história, cheia de reviravoltas, químicas e, até mesmo, questões religiosas, o haxixe é um derivado da maconha que ganhou muito espaço entre os consumidores, isso porque proporciona uma intensa lombra cerebral devido às grandes concentrações de THC, principalmente os tipos marroquinos.
Apesar de ainda não ser legal no país, é possível entender uma certa vista grossa por parte dos governantes, isso porque os dados do Produto Interno Bruto da região sobre o uso medicinal ou recreativo da cannabis chega a 10%, o que, consequentemente, infere-se que grande parte da população vive da produção e venda desse produto.
Grandes fazendas repletas de plantações se estendem pelo território, sua grande maioria localizada em áreas mais remotas. E, como um país de dominância do patriarcado, são os homens que mais trabalham com a erva e, consequentemente, com a produção de seu extrato, assim como o seu uso.
Muito mais do que algo destinado apenas a conseguir uma brisa boa, esse extrato traz muitas tradições culturais em sua história, ainda mais quando se fala em sua produção e consumo.
Apesar de as bebidas alcoólicas não serem toleradas, a conversa se torna outra quando fala-se dessa substância para os árabes que são seguidores do islamismo. Esses consideram a cannabis uma erva sagrada e muitas outras também.
Dessa forma, não poderíamos ignorar um dos maiores produtores de haxixe do mundo, não é? Ainda mais ao considerar que o país produz mais do que um tipo, todos com diferenciais que os tornam únicos dentre as outras variedades do mundo.
Hashs marroquinos: conheça um pouco sobre cada um deles!
A qualidade desses produtos é atestada por milhares de consumidores e, se isso não for suficiente, apenas a quantia exportada para países europeus já é suficiente para comprovar essa informação.
E como a Da Mata está sempre atualizada no mundo canábico, decidimos trazer um pouco sobre esses produtos feitos em Marrocos. Saiba mais sobre os tipos:
Marroquino Caramelo
O haxixe Caramelo de Marrocos é um dos tipos que tem a mais alta qualidade, pois é feito artesanalmente. Por isso, sua comercialização não passa dos 5 gramas por pedaço. Aqui, a frase “Qualidade é maior que quantidade” faz total sentido!
Por ter um formato meio oval, é muito comum que as pessoas façam seu contrabando pelo intestino, mas isso acaba resultando em uma contaminação.
Pessoas que preferem mais uma onda física do que uma psíquica, optam por esse tipo, além disso, ele tem um sabor bem doce, como uma fruta, agradando o paladar de muitas pessoas.

Marroquino Honey Blonde
Esse é um dos mais encontrados ao redor do mundo, isso porque tem um sabor bem suave e doce, proporcionando uma sensação bem agradável.
Geralmente, esse produto é prensado em tabletes mais grossos e possuem uma consistência macia, de cor marrom-caramelo, coloração que, traduzida, fica como “loiro-mel”, daí surgindo a sua famosa nomeação.
Marroquino Slate
Pela planta ter um cultivo mais curto, a cor do Slate costuma ser mais castanha-esverdeada e são vendidos em tabletes pouco macios, de pouca espessura. Além disso, ele possui um cheiro mais suave, sem picância, assim como um sabor bem leve, o que contribui para que a brisa sentida não seja muito potente.
É bem comum encontrá-lo no mercado da Europa e pode ter diferentes nomes, como Premier, Melange, entre outros. Também é mais usado por pessoas que gostam de uma lombra menos intensa.
Marroquino Primero
Sendo um tipo mais raro, é difícil encontrá-lo por outros países porque sua produção está concentrada em Marrocos. Em suma, sua cor varia de um castanho mais claro ou escuro com tons esverdeados em seu interior, devido ao cultivo curto da planta.
Com altas concentrações de THC, ele proporciona uma lombra muito intensa, então, em geral, seu consumo é realizado por pessoas que são mais ativas. O seu cheiro também se caracteriza como algo forte, sendo possível senti-lo até de distâncias maiores, mesmo quando está envolto em sacos.
Marroquino Polm
Com o formato em placas, o hash Polm tem uma cor exterior bem escura e marrom-clara no interior. Seu nome advém de pólen, visto que o kief resultante na peneiração complexa fica muito semelhante ao pózinho das plantas.
Apesar de ser muito comercializado, sua produção caiu drasticamente, visto que os produtores encontraram meios mais fáceis de se fazer haxixes com qualidade superior a esse. Além disso, é muito vendido aos turistas que não entendem da tipificação, enganando-os acerca da qualidade.
Isso não quer dizer que ele não proporciona uma onda boa, apesar de ser de baixa a média, entretanto existem outros que são muito mais superiores em qualidade e mais potentes.

Os haxixes marroquinos mais comuns são esses, procurados por consumidores de todo o mundo, principalmente europeus e asiáticos. É claro que, além dos feitos em Marrocos, existem muitos outros, como o Nepalês, o Charas e muito mais. Se você quer conhecer um pouco mais sobre esse extrato, não deixe de acompanhar os conteúdos exclusivos Da Mata. Fique em paz!
