Já pensou em aprimorar seus cigarros artesanais com algumas ervas para misturar com tabaco? Isso é completamente possível e é uma ótima alternativa para quem procura um fumo diferenciado, com sabores e propriedades diferentes do que estamos acostumados.
A prática de misturar ervas com o tabaco e queimá-las para inalar sua fumaça por meio do fumo é milenar, feita há muito tempo, desde os povos antigos. Desde então, as diferentes ervas são consumidas dessa forma como parte vital de cerimônias, por meios recreativos e até mesmo por usos medicinais, como uma forma de abandonar o vício no tabaco.
Hoje, além de fumá-las pelo cigarro, há também quem experimente as ervas por meio dos vapers.
Que tal experimentar essas misturas? Para te ajudar com isso, nesse post vamos listar diferentes ervas que você pode misturar com tabaco e curtir um fumo que foge da mesmice. Continue a leitura e confira nossas recomendações, além das instruções para fazer um bom blend. Dá uma olhada:
14 recomendações de ervas para misturar com tabaco
Quem quer fazer algumas misturas para fumar normalmente sempre fica com a mesma dúvida: afinal, qual erva pode ser fumada? No geral, a regra é: se dá para fazer chá com a erva, ela também pode ser fumada! Cada erva, entretanto, pode ter efeitos diferentes em quem fuma.
A camomila, por exemplo, é querida por pessoas que acreditam em suas propriedades relaxantes, enquanto o alecrim é uma erva que pode causar o alívio de dores como enxaquecas em algumas pessoas. Se interessou? Então olha só essas sugestões:
- Alecrim: antigamente chamada de “planta da recordação”, o alecrim faz bem para a memória, além de atuar na redução de dores de enxaquecas, cólicas menstruais, auxiliar na digestão e combater a depressão;
- Camomila: erva dona de propriedades calmantes, atua relaxando o corpo, espantando o estresse e a insônia;
- Damiana: usada há muito tempo para usos recreativos por seus fatores afrodisíacos, a damiana também pode atuar no alívio de dores de cabeça e dores menstruais;
- Erva-Cidreira: outra erva calmante, que age no sistema nervoso induzindo a calma e o relaxamento, o que ajuda quem tem insônia;
- Erva-gateira ou Erva do Gato: adorada pelos felinos, essa erva já foi usada por muita gente como uma alternativa para a cannabis, pois pode induzir a pequenos devaneios – com efeitos na visão e audição humana – além de causar o relaxamento;
- Eucalipto: é um ótimo expectorante, isto é, um limpador do ar e, por isso, pode ser fumado para combater os efeitos de doenças respiratórias como a asma;
- Lavanda: o cheiro inconfundível da lavanda traz um sabor floral para o cigarro, além de atuar relaxando o sistema nervoso, abrandando dores e a insônia, o que causa um bem-estar quase imediato;
- Lúpulo: a erva que serve de base para a produção da cerveja também pode ser fumada e acredita-se que ela possui um efeito que alivia dores, além de ajudar no desempenho sexual;
- Margarida (calêndula): na medicina, a flor tem ações anti inflamatórias e antioxidantes. Inserida no cigarro, ela ajuda para manter a queima mais lenta e contínua;
- Manjericão: não é só na pizza que você vai consumir suas folhas! Fumar a erva pode te ajudar a combater a fadiga – tanto física quanto mental;
- Menta: aquele mesmo frescor da pasta de dentes pode ser sentido com a queima da menta, que também tem um leve efeito calmante e anestésico;
- Pétalas de Rosas: também com um sabor floral característico, as pétalas de rosa dão a sensação de paz interior e aliviam os sentimentos depressivos, além de atuar de forma afrodisíaca;
- Sálvia: erva que pode proporcionar uma brisa semelhante – ou talvez até mais forte – que a da maconha;
- Tomilho: erva que excita e estimula as funções do sistema circulatório e as atividades cerebrais;
Como criar um bom blend com tabacos e ervas
Assim como outras ervas, essas da lista acima devem ser limpas e preparadas antes do fumo. Os caules e galhos das ervas que possuem esse tipo de componente devem ser retirados e, depois, as folhas trituradas com a ajuda de um dichavador.
Para misturar suas ervas, você pode colocá-las todas dentro de um mesmo recipiente ou de um saco, tampar bem e chacoalhar por uns 30 segundos. Simples assim, e você já tem um blend prontinho para ser enrolado e fumado.
A dica de ouro é: conheça as funções das ervas e misture-as de forma consciente. Como já explicamos no post “Tudo sobre Kumabaya” disponível aqui no blog, as ervas dos blends cumprem três diferentes funções:
- Ervas base: são aquelas que seguram a queima do cigarro. Elas devem ser a maioria do blend, representando 50% da mistura. Bons exemplos são o próprio tabaco e a damiana.
- Ervas secundárias: são as que algumas pessoas podem chamar de “liga”, pois atuam para uniformizar a queima do fumo. Da nossa lista, alguns exemplos são a camomila, a margarida, o lúpulo e o tomilho.
- Ervas aromáticas: as folhas que contribuem para o cheiro e o sabor do cigarro. Menta, lavanda e pétalas de rosa, por exemplo.
Sabendo disso, crie seu blend seguindo as proporções:
- 50% de ervas base;
- 33% de ervas secundárias e;
- 17% de ervas aromáticas.
Na hora de bolar teus cigarros, não se esqueça de um ingrediente essencial: o filtro! Ele é essencial para a redução de danos para a saúde, pois altera os níveis de componentes produzidos pela queima que são lançados em nosso pulmão. Para te ajudar a escolher o seu, criamos o post Filtro de cigarro para fumos artesanais: saiba como escolher o seu.
Agora é sua vez: escolha suas ervas preferidas e bote a mão na massa! Crie seu próprio blend e depois conta aqui pra galera, nos comentários desse post, como foi a experiência. Estamos esperando a sua contribuição!